Deep Purple

terça-feira, 3 de maio de 2011

Considerada uma das mais importantes bandas de todos os tempos, o Deep Purple já teve outros nove músicos além da formação atual. A formação mais clássica do grupo contava com o tecladista fundador Jon Lord e o guitarrista Ritchie Blackmore, também fundador da banda. Em 1974 o grupo contava com o vocalsita David Coverdale, que anos mais tarde formaria o Whitesnake. A atual formação está junta desde 2003.

A banda começou no final da década de 60, mais precisamente em 68. Na época, tocavam com outro nome: Roundabound. Rod Evans era o vocalista da formação original, juntamente com Ritchie Blackmore na guitarra, Nick Simper no baixo, Ian Paice na bateria e Jon Lord no teclado. Foi Blackmore que sugeriu o nome Deep Purple, lembrando de uma música que sua avó gostava muito.
Depois de 3 álbuns em dois anos, a primeira mudança: saem Evans e Simper e entram Ian Gillan e Roger Glover em seus lugares. Foi o segundo álbum dessa nova formação, Deep Purple in Rock (1970), que levou a banda às paradas com clássicos como "Black night" e "Child in time". Essa é também a mais clássica formação da banda.
Em 1971 o Deep Purple confirmou seu lugar no mundo do rock com o ótimoFireball. Na sequência veio Machine Head (1972) que é até hoje um dos melhores da banda . É neste álbum que estão "Smoke on the water" e "Highway star".
Pouco antes da turnê de Who Do We Think We Are (1973), a banda sofreu outra mudança, a saída de Gillan e Glover. O vocalista do Free, Paul Rodgers, assumiu o microfone sendo logo substituído por David Coverdale. Glenn Hughes entrou no lugar de Glover. No ano seguinte é lançado Burn e para a tristeza de muitos, Blackmore deixa a banda. O motivo: desentendimentos com Coverdale.
Tommy Bolin, guitarrista que substituiu Blackmore em 1974, faleceu dois anos mais tarde em virtude de uma overdose de heroína. Por esse e outros motivos, a banda acabou. Coverdale seguiu com o Whitesnake (com álbum lançado neste mesmo ano) Paice e o bigodudo, Jon Lord, juntaram-se a ele em 78. Roger Glover juntou-se a Blackmore, no Rainbow.
A volta do Deep Purple só aconteceu anos depois, em 1984, com uma das melhores formações: Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice. Neste ano, lançam Perfect Strangers, que soou mais comercial e 'bonitinho' que o velho Deep Purple, desagradando muitos.
Mais 3 anos se passam e os fãs esperam pelo próximo álbum. É aí que a coisa desanda: Ian Gillan sai da banda sendo substituído por Joe Lynn Turner (que havia tocado no Rainbow com Blackmore). A banda realizou grandes turnês, lançou 2 ótimos álbuns, mas francamente, Joe Lynn Turner é difícil de encarar.
Em 1992 Gillan volta à banda. Dois anos depois lançam um álbum ao vivo Come Hell or High Water, com as melhores músicas, uma alegria para fãs ou não. Infelizmente, Blackmore, que já tinha rusgas antigas com o vocalista resolveu pular fora. Joe Satriani participou da turnê seguinte e mais tarde, Steve Morse assumiu as 6 cordas.
Com o esse novo line-up, gravaram Perpendicular, em 1996 e Abandon, em 1998, dois trabalhos que mantiveram intactas as características que fizeram do Deep Purple uma das bandas mais importantes de todos os tempos.
Em 2003, veio o inédito Bananas e, com ele, uma nova turnê mundial, agora com Don Airey nos teclados. Eles passaram pelo Brasil novamente, onde fecharam o festival Kaiser Music ao lado do The Hellacopters e do Sepultura. O baterista Ian Paice ainda fez alguns workshops pelo país.
No ano de 2004 comemorando os 30 anos do lançamento do disco Burn, o Deep Purple colocou nas lojas uma edição especial do álbum, que além das faixas originais conta com a música "Coronárias redig" e remixes de "Mistreated", "Burn", "You foll no one" e "Sail away".
É comum que bandas consagradas ganhem um livro contando a trajetória da carreira e com o Deep Purple a história não foi diferente. Em 2004 o grupo ganhou a biografia "Smoke On The Water: The Deep Purple Story", escrita por Dave Thompson. A obra traz também entrevistas com os membros da banda e curiosidades.

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Rock em sua vida
Além da música, o rock n`roll pode agregar muito mais pra vida das pessoas. Existem os fanáticos que nem saem de casa para assistir um programa de TV, ou aqueles que fazem qualquer loucura pra ver a banda favorita. Portanto, para o seu pai ou para o seu chefe que insistem em dizer que o rock não traz nada pra sua vida, esse artigo é pra eles.
Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um fortebackbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita (estilo blues) são por vezes utilizados como instrumentos solo.

Se você se identifica com essas características, com certeza vai se encontrar na lista abaixo.

O que você já ganhou ou ainda pode ganhar com o rock:

Cabelo - Muito. Quanto mais, melhor. Todo roqueiro que se preze já teve ou quis ter o cabelo comprido. Essa é uma experiência única, que pode revelar personalidade, rebeldia, alguma fase da vida ou mesmo boas fotos para os filhos, netos... “Olha o papai quando era cabeludo”...

Conhecimento geográfico e cultural – “A banda fica na Costa Sul da Oceania. Nesse lugar, na região do oeste existem mais de 6.000 variedades de flores”. Se não fosse pelo rock, alguma vez você saberia da existência desse local ou desta cultura?

Leitura – Se você é um autêntico roqueiro deve ter lido no mínimo uns cinco livros de biografia do seu ídolo. Isso sem contar revistas, sites e o constante hábito de usar a internet para fazer busca de discografias.

Turismo – “Vale tudo para ver o show da melhor banda do mundo”. Com certeza você já pensou isso alguma vez. Portanto, o rock sempre foi uma boa desculpa pra te tirar de casa e te fazer viajar kilometros de distância para ver “o show” da sua vida.

Vida social – Existe show de rock sem mosh? Nãããão. Portanto, se você não tem a sua galera do rock, com certeza encontra pessoas malucas com objetivos semelhantes em eventos do gênero.

Moda – Vestimenta tipicamente preta, camisas de banda, acessórios pontiagudos, coturnos, tênis rasgados, piercings, tattos... Enfim, quando você começou a gostar de rock com certeza já foi identificado na rua como tal. Ah, e não é estereotipo não, mas é tipicamente característico do estilo.

Informações técnicas musicais – Com certeza você sabe definir o melhor riff da guitarra, o melhor solo ou a melhor “pegada rock `n roll”. Dificilmente o roqueiro sai de um show sem comentar os critérios técnicos apresentados.

Capacidade de oratória – “Quem falou que essa banda é rock? Rock mesmo é essa aqui”... Esse debate é comum entre os rockers. Nunca se viu tanto argumento junto quando é para discutir opiniões sobre uma banda ou outra.

Liberdade – Quem nunca se sentiu livre por ouvir sua música favorita no talo, sem ninguém pra incomodar? Se ainda não fez isso, experimente e depois conte pra alguém o significado da liberdade.

E até emprego... Muitas pessoas começam a trabalhar porque show de rock não é barato. Show internacional então, sem comentários. O tempo passa, o pai para de bancar e hora de contar com outro fornecedor de ingressos: o patrão.

Portanto, por mais que falem que não agrega valores, o rock te deu cultura, informação, estilo, responsabilidade, amigos e com certeza, os melhores momentos da sua vida!

O que o Rock tem a ver com a morte?

Taí uma boa pergunta. É normal rotular bandas de rock ou "roqueiros" como apreciadores da morte. É fato que muitas bandas carregam de fato, essa alusão pelo tema, através de suas letras depressivas, que falam sobre o desejo pelo fim da vida.


Mas a discussão em questão vai muito, além disso. Quero abordar aqui o pré-conceito que antecede a explicação dessa questão. Por que as pessoas pensam assim?

A cor preta: na cultura popular, é uma cor muito ligada à vestimenta do Rock n’ Roll e alguns de seus subgêneros, como o Heavy Metal e a tribo urbana dos góticos. Na cultura ocidental a cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas. Mas a sua relação com a morte não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco.

A pré-imagem do rock ao satanismo. O rock é de fato um dos mais típicos frutos sa era satânica (representado por algumas bandas). Não é a toa que ele surgiu justamente na mesma década em que LaVey lançava as bases do Satanismo moderno. Tanto os livros de LaVey e Crowley quanto as músicas de Little Richard e Rolling Stones são conseqüências de um mesmo momento histórico que exigia a morte de antigos valores e a manifestação de uma nova forma de se ver o mundo. E falar de satanismo é igual a lembrar de morte.

Caveiras: um dos acessórios mais usados pelas tribos urbanas. Caveira é o que mesmo? Ossos de um morto.

Protesto contra a vida: O rock surgiu como a música como protesto para a sociedade dos anos 60. Ele nasceu como evolução da liberdade contra os métodos tradicionais de existência em sociedade. A figura do rock, surge então, como "morte ao padrão de vida tradicional".

Drogas, álcool e violência: Não há como negar que a imagem do rock ficou durante anos, taxada como consumo exagerado de álcool e drogas, conseqüentemente levando a idéia de morte, aumento do número de suicídios e violência. Ainda bem que essa imagem já mudou bastante de figura, mas sem querer, os rótulos de morte ainda nascem muito baseados nesse pressuposto.
http://damorteaomito.blogspot.com