Aerosmith

domingo, 12 de junho de 2011

Aerosmith é uma banda de Hard Rock dos Estados Unidos da América, formada em Boston, Massachusetts no ano de 1970, tendo desfrutado de grande popularidade durante meados da década.

O Aerosmith surgiu em 1969, da junção de duas bandas: Chain Reaction, do vocalista Steven Tyler, e Jam Band, do trista Joe Perry e do baixista Tom Hamilton. Joe Perry trabalhava em uma lanchonete de Sunapee, New Hampshire. Lá ele conheceu o cliente Steven Tyler. Quando Steven viu a Jam Band tocando Rattlesnake Shake, surgiu o embrião do Aerosmith.
A formação da banda se completou com a entrada do guitarrista Ray Tabano e do baterista Joey Kramer. Ray era um velho amigo de Steven e Joey vinha da mesma cidade dos dois, tendo, inclusive, estudado na mesma escola que Steven. Pouco tempo depois, Ray foi substituído por Brad Whitford, e assim surgiu a formação clássica do Aerosmith. Joey sugeriu o nome "Aerosmith", que, segundo ele, não tem nenhum significado especial: era apenas uma palavra que ele gostava de escrever nos seus cadernos da escola.
Após alguns espectáculos ao vivo nos bares de Boston, que lhes proporcionaram fama imediata, o Aerosmith assinou um contrato com a editora Columbia Records em 1972 e gravou o seu álbum de estréia Aerosmith em duas semanas; dele se extraiu o single "Dream On" e clássicos como "Mama kin", "Somebody", "Movin' Out" e "One Way Street". O álbum, na estréia, foi um fracasso de vendas (posteriormente, alcançou platina dupla - 2 milhões de cópias).
Após uma primeira turnê, a banda lançou Get Your Wings (1974), que também não gozou de grande sucesso nas tabelas de vendas - com o tempo, atingiu quatro vezes platina (quatro milhões de cópias); trazia os clássicos "Same Old Song And Dance", "Train Kept A Rollin'", "Lord Of The Thigs" e a super balada "Seasons Of Wither".
Em 1975, a edição de Toys in the Attic fez deles definitivamente estrelas do rock n' roll internacional: nessa época, o Aerosmith começava a lotar seus shows. O álbum, uma mistura bem sucedida de heavy metal, hard rock e toques de punk, constituiu um êxito imediato, tendo canções que marcaram época e jamais serão esquecidas, como "Adam's Apple" e "Walk This Way", que representam bem o hard rock, além de clásicos como "Toys in The Attic", "No More, No More" e "Big Ten Inch Record" e o mega sucesso "Sweet Emotion". O álbum já alcançou as 11 platinas (11 milhões de cópias).
O álbum seguinte, Rocks, influência de toda uma geração do hard rock americano, foi o primeiro disco de platina do Aerosmith, iniciando uma série de discos que alcançariam esta vendagem por vários anos seguidos; Rocks já atingiu 4 platinas (4 milhões de cópias) e foi o primeiro disco sem nenhuma cover. Joe Perry faz a guitarra cavalgar em "Back In The Saddle" (que foi recentemente regravada por Sebastian Bach no álbum Angel Down e contou com a participação especial de Axl Rose, também fã declarado do Aerosmith - a versão ficou "ok"); Brad Whitford arrasa com o riff inicial e os solos de "Last Child", que provam que ele não merece ser chamado de "guitarrista base"; há canções rápidas como "Rats In The Cellar" e pesadas como "Nobody's Fault" (outra composição de Brad em parceria com Steven) e experimentais como "Sick As A Dog" (de Tom Hamilton e Steven), em que os membros chegam a trocar de instrumentos: Tom toca guitarra-base enquanto Joe Perry toca baixo; depois, no meio da música, Steven assume o baixo e Joe volta para a guitarra, tudo em apenas 1 take! O disco fecha com a linda balada "Home Tonight", uma rock-ballad suja com destaque para o piano de Steven e os solos do Joe. Há ainda "Combination", quarta música do álbum e escrita por Perry, que cantaria sozinho a canção - idéia abandonada devido ao fato de considerarem Rocks um álbum crucial para a banda (Joe então dividiu os vocais com Steven). Em qualquer lista de hard rock e heavy metal não pode faltar o Rocks, um dos clássicos absolutos do Rock.
Após o estardalhaço de Toys In The Attic e Rocks, é lançado Draw the Line em 1977, que atingiu disco de platina mais rápido que os primeiros e alcançou dupla platina (2 milhões de cópias). Não foi tão bem recebido pela crítica quanto seus anteriores, mas não deixou a desejar. "Draw The Line" é a faixa título e tem um riff inesquecível, pode considerado um dos maiores clássicos do Aero, e "Kings And Queens" é um tipo de rock um pouco "épico", que fala do governo, da igreja e da anarquia. E vale a pena lembrar de "I Wanna Know Why" e a blues-rock "Milk Cow Blues". É um disco com canções dançantes como "Get It Up" e "Sight For Sore Eyes", e traz a primeira música apenas com Joe Perry nos vocais, a ótima "Bright Light Fight".

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Rock em sua vida
Além da música, o rock n`roll pode agregar muito mais pra vida das pessoas. Existem os fanáticos que nem saem de casa para assistir um programa de TV, ou aqueles que fazem qualquer loucura pra ver a banda favorita. Portanto, para o seu pai ou para o seu chefe que insistem em dizer que o rock não traz nada pra sua vida, esse artigo é pra eles.
Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um fortebackbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita (estilo blues) são por vezes utilizados como instrumentos solo.

Se você se identifica com essas características, com certeza vai se encontrar na lista abaixo.

O que você já ganhou ou ainda pode ganhar com o rock:

Cabelo - Muito. Quanto mais, melhor. Todo roqueiro que se preze já teve ou quis ter o cabelo comprido. Essa é uma experiência única, que pode revelar personalidade, rebeldia, alguma fase da vida ou mesmo boas fotos para os filhos, netos... “Olha o papai quando era cabeludo”...

Conhecimento geográfico e cultural – “A banda fica na Costa Sul da Oceania. Nesse lugar, na região do oeste existem mais de 6.000 variedades de flores”. Se não fosse pelo rock, alguma vez você saberia da existência desse local ou desta cultura?

Leitura – Se você é um autêntico roqueiro deve ter lido no mínimo uns cinco livros de biografia do seu ídolo. Isso sem contar revistas, sites e o constante hábito de usar a internet para fazer busca de discografias.

Turismo – “Vale tudo para ver o show da melhor banda do mundo”. Com certeza você já pensou isso alguma vez. Portanto, o rock sempre foi uma boa desculpa pra te tirar de casa e te fazer viajar kilometros de distância para ver “o show” da sua vida.

Vida social – Existe show de rock sem mosh? Nãããão. Portanto, se você não tem a sua galera do rock, com certeza encontra pessoas malucas com objetivos semelhantes em eventos do gênero.

Moda – Vestimenta tipicamente preta, camisas de banda, acessórios pontiagudos, coturnos, tênis rasgados, piercings, tattos... Enfim, quando você começou a gostar de rock com certeza já foi identificado na rua como tal. Ah, e não é estereotipo não, mas é tipicamente característico do estilo.

Informações técnicas musicais – Com certeza você sabe definir o melhor riff da guitarra, o melhor solo ou a melhor “pegada rock `n roll”. Dificilmente o roqueiro sai de um show sem comentar os critérios técnicos apresentados.

Capacidade de oratória – “Quem falou que essa banda é rock? Rock mesmo é essa aqui”... Esse debate é comum entre os rockers. Nunca se viu tanto argumento junto quando é para discutir opiniões sobre uma banda ou outra.

Liberdade – Quem nunca se sentiu livre por ouvir sua música favorita no talo, sem ninguém pra incomodar? Se ainda não fez isso, experimente e depois conte pra alguém o significado da liberdade.

E até emprego... Muitas pessoas começam a trabalhar porque show de rock não é barato. Show internacional então, sem comentários. O tempo passa, o pai para de bancar e hora de contar com outro fornecedor de ingressos: o patrão.

Portanto, por mais que falem que não agrega valores, o rock te deu cultura, informação, estilo, responsabilidade, amigos e com certeza, os melhores momentos da sua vida!

O que o Rock tem a ver com a morte?

Taí uma boa pergunta. É normal rotular bandas de rock ou "roqueiros" como apreciadores da morte. É fato que muitas bandas carregam de fato, essa alusão pelo tema, através de suas letras depressivas, que falam sobre o desejo pelo fim da vida.


Mas a discussão em questão vai muito, além disso. Quero abordar aqui o pré-conceito que antecede a explicação dessa questão. Por que as pessoas pensam assim?

A cor preta: na cultura popular, é uma cor muito ligada à vestimenta do Rock n’ Roll e alguns de seus subgêneros, como o Heavy Metal e a tribo urbana dos góticos. Na cultura ocidental a cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas. Mas a sua relação com a morte não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco.

A pré-imagem do rock ao satanismo. O rock é de fato um dos mais típicos frutos sa era satânica (representado por algumas bandas). Não é a toa que ele surgiu justamente na mesma década em que LaVey lançava as bases do Satanismo moderno. Tanto os livros de LaVey e Crowley quanto as músicas de Little Richard e Rolling Stones são conseqüências de um mesmo momento histórico que exigia a morte de antigos valores e a manifestação de uma nova forma de se ver o mundo. E falar de satanismo é igual a lembrar de morte.

Caveiras: um dos acessórios mais usados pelas tribos urbanas. Caveira é o que mesmo? Ossos de um morto.

Protesto contra a vida: O rock surgiu como a música como protesto para a sociedade dos anos 60. Ele nasceu como evolução da liberdade contra os métodos tradicionais de existência em sociedade. A figura do rock, surge então, como "morte ao padrão de vida tradicional".

Drogas, álcool e violência: Não há como negar que a imagem do rock ficou durante anos, taxada como consumo exagerado de álcool e drogas, conseqüentemente levando a idéia de morte, aumento do número de suicídios e violência. Ainda bem que essa imagem já mudou bastante de figura, mas sem querer, os rótulos de morte ainda nascem muito baseados nesse pressuposto.
http://damorteaomito.blogspot.com