Metallica

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A história do Metallica começa em Los Angeles, no ano de 1981, quando Lars Ulrich e James Hetfield resolvem formar a banda. Ron McGovney (baixo) e Dave Mustaine (guitarra) vem para completar o time. Dois anos depois, Cliff Burton entra na banda como o novo baixista. É gravada a primeira demo, No Life'Til Leather que contém sete músicas.

Mustaine sai e o Metallica segue para Nova York, onde é gravado o primeiro LP, com Kirk Hammett (que era do Exodus) na guitarra. Kill' Em All mostra uma banda que tem velocidade, energia e algo mais do que as bandas do gênero vinham mostrando até então. Em 1984 sai o segundo, e muito esperado álbum, Ride the Lightning, que fica 50 semanas no Top 200 da Billboard, comprovando que o Metallica veio para ficar, não sendo apenas mais uma banda de heavy metal.

Mais dois anos e é lançado Master of Puppets, que vende um milhão de cópias só nos Estados Unidos. Mas algo triste acontece: durante a primeira turnê européia, a banda sofre um acidente. O ônibus que os levava derrapa por causa do gelo, numa estrada sueca, causando a morte instantânea de Cliff Burton em 27 de Setembro de 1986. Apesar da perda, o Metallica resolve continuar e, algumas semanas mais tarde, encontram um novo baixista: Jason Newsted (ex-Flotsam & Jetsam), que se encaixa perfeitamente no som da banda.

O Metallica retorna à Europa em 1987, para shows que acabaram sendo adiados por causa da morte de Cliff. A garagem de Lars é convertida num estúdio de ensaio, onde a banda grava Garage Days Revisited, cheio de covers (como Am I Evil? da banda preferida do metallica, o Diamond Head). Ainda neste ano , eles tocam no Donington Festival, o Monsters Of Rock original (eles haviam tocado lá em 85). No ano seguinte sai Cliff' Em All, um vídeo tributo ao baixista, e o quarto LP: ...And Justice For All, que bate recordes de vendas, levando a banda a uma turnê mundial (que, graças ao bom Deus, incluiu o Brasil, em 89).

Em 91 sai Metallica ou ainda The Black Album (como também é chamado), que provoca diferentes opiniões, dividindo não só a crítica como os fãs. O som continua pesado, mas há algo de diferente, o que pode ser consequência do novo produtor da banda: Bob Rock (que trabalhou com o Bon Jovi). O disco, no entanto, é sucesso absoluto de vendas e a banda faz 300 shows pelo mundo entre agosto de 91 e julho de 93 (passando novamente aqui na terrinha em março de 93).

Depois de um ano de férias coletivas, o Metallica participa do festival Lollapalooza e volta ao estúdio para gravar Load, que sai em 96. Na verdade, as gravações desse album renderam muitas músicas de modo que Reload , de 1997, é lançado com o rico material que restou (o que não quer dizer que sejam "sobras"!!! )

No ano de 1998 sai Garage Inc, um álbum duplo só com covers, entre elas: Whiskey In The Jar (Thin Lizzy), Tuesday's Gone (Lynyrd Skynyrd) e Die Die My Darling (The Misfits). Em maio de 99, o Metallica vem para shows no Brasil depois de 6 anos e apesar da reação adversa dos fãs, frente às mudanças da banda, os ingressos logo se esgotam.

Sempre surpreendendo, a banda anuncia em 1999 a gravação de “S & M”, um álbum ao vivo, porém, com uma orquestra inteira acompanhando-os no palco. O resultado dos novos arranjos, misturando guitarras distorcidas com violinos foi muito positivo e a balada “Nothing Else Mathers” virou até vídeo clip.

Logo a seguir, o baixista Jason Newsted resolveu deixar o Metallica, segundo ele, por falta de liberdade na hora de compor e insatisfação com o direcionamento musical que vinham seguindo. Pouco depois, James Hetfield se internou em uma clínica de reabilitação e a banda ficou alguns anos parada.

Em 2003, o Metallica volta com tudo. O baixista Robert Trujillo (Suicidal Tendencies e Ozzy Osbourne) é escalado para ocupar as quatro cordas e o inédito "St. Anger" é lançado. Muito mais pesado do que os últimos trabalhos do grupo, esse álbum traz de volta o peso e a agressividade ao som do Metallica.

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Rock em sua vida
Além da música, o rock n`roll pode agregar muito mais pra vida das pessoas. Existem os fanáticos que nem saem de casa para assistir um programa de TV, ou aqueles que fazem qualquer loucura pra ver a banda favorita. Portanto, para o seu pai ou para o seu chefe que insistem em dizer que o rock não traz nada pra sua vida, esse artigo é pra eles.
Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um fortebackbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita (estilo blues) são por vezes utilizados como instrumentos solo.

Se você se identifica com essas características, com certeza vai se encontrar na lista abaixo.

O que você já ganhou ou ainda pode ganhar com o rock:

Cabelo - Muito. Quanto mais, melhor. Todo roqueiro que se preze já teve ou quis ter o cabelo comprido. Essa é uma experiência única, que pode revelar personalidade, rebeldia, alguma fase da vida ou mesmo boas fotos para os filhos, netos... “Olha o papai quando era cabeludo”...

Conhecimento geográfico e cultural – “A banda fica na Costa Sul da Oceania. Nesse lugar, na região do oeste existem mais de 6.000 variedades de flores”. Se não fosse pelo rock, alguma vez você saberia da existência desse local ou desta cultura?

Leitura – Se você é um autêntico roqueiro deve ter lido no mínimo uns cinco livros de biografia do seu ídolo. Isso sem contar revistas, sites e o constante hábito de usar a internet para fazer busca de discografias.

Turismo – “Vale tudo para ver o show da melhor banda do mundo”. Com certeza você já pensou isso alguma vez. Portanto, o rock sempre foi uma boa desculpa pra te tirar de casa e te fazer viajar kilometros de distância para ver “o show” da sua vida.

Vida social – Existe show de rock sem mosh? Nãããão. Portanto, se você não tem a sua galera do rock, com certeza encontra pessoas malucas com objetivos semelhantes em eventos do gênero.

Moda – Vestimenta tipicamente preta, camisas de banda, acessórios pontiagudos, coturnos, tênis rasgados, piercings, tattos... Enfim, quando você começou a gostar de rock com certeza já foi identificado na rua como tal. Ah, e não é estereotipo não, mas é tipicamente característico do estilo.

Informações técnicas musicais – Com certeza você sabe definir o melhor riff da guitarra, o melhor solo ou a melhor “pegada rock `n roll”. Dificilmente o roqueiro sai de um show sem comentar os critérios técnicos apresentados.

Capacidade de oratória – “Quem falou que essa banda é rock? Rock mesmo é essa aqui”... Esse debate é comum entre os rockers. Nunca se viu tanto argumento junto quando é para discutir opiniões sobre uma banda ou outra.

Liberdade – Quem nunca se sentiu livre por ouvir sua música favorita no talo, sem ninguém pra incomodar? Se ainda não fez isso, experimente e depois conte pra alguém o significado da liberdade.

E até emprego... Muitas pessoas começam a trabalhar porque show de rock não é barato. Show internacional então, sem comentários. O tempo passa, o pai para de bancar e hora de contar com outro fornecedor de ingressos: o patrão.

Portanto, por mais que falem que não agrega valores, o rock te deu cultura, informação, estilo, responsabilidade, amigos e com certeza, os melhores momentos da sua vida!

O que o Rock tem a ver com a morte?

Taí uma boa pergunta. É normal rotular bandas de rock ou "roqueiros" como apreciadores da morte. É fato que muitas bandas carregam de fato, essa alusão pelo tema, através de suas letras depressivas, que falam sobre o desejo pelo fim da vida.


Mas a discussão em questão vai muito, além disso. Quero abordar aqui o pré-conceito que antecede a explicação dessa questão. Por que as pessoas pensam assim?

A cor preta: na cultura popular, é uma cor muito ligada à vestimenta do Rock n’ Roll e alguns de seus subgêneros, como o Heavy Metal e a tribo urbana dos góticos. Na cultura ocidental a cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas. Mas a sua relação com a morte não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco.

A pré-imagem do rock ao satanismo. O rock é de fato um dos mais típicos frutos sa era satânica (representado por algumas bandas). Não é a toa que ele surgiu justamente na mesma década em que LaVey lançava as bases do Satanismo moderno. Tanto os livros de LaVey e Crowley quanto as músicas de Little Richard e Rolling Stones são conseqüências de um mesmo momento histórico que exigia a morte de antigos valores e a manifestação de uma nova forma de se ver o mundo. E falar de satanismo é igual a lembrar de morte.

Caveiras: um dos acessórios mais usados pelas tribos urbanas. Caveira é o que mesmo? Ossos de um morto.

Protesto contra a vida: O rock surgiu como a música como protesto para a sociedade dos anos 60. Ele nasceu como evolução da liberdade contra os métodos tradicionais de existência em sociedade. A figura do rock, surge então, como "morte ao padrão de vida tradicional".

Drogas, álcool e violência: Não há como negar que a imagem do rock ficou durante anos, taxada como consumo exagerado de álcool e drogas, conseqüentemente levando a idéia de morte, aumento do número de suicídios e violência. Ainda bem que essa imagem já mudou bastante de figura, mas sem querer, os rótulos de morte ainda nascem muito baseados nesse pressuposto.
http://damorteaomito.blogspot.com