KISS

sábado, 7 de maio de 2011






Kiss (ou KISS) é uma banda de hard rock dos Estados Unidos, formada em Nova York em 1973. Conhecida mundialmente por suas maquiagens, e por seus concertos muito elaborados e até exagerados que incluem guitarras esfumaçantes, cuspir fogo e sangue, pirotecnias e muito mais. O Kiss já recebeu 24 discos de ouro.As vendas da banda excedem os 200 milhões no mundo inteiro.


Briografia do kiss
Os quatro cavaleiros do apocalipse do Kiss não foram responsáveis pela introdução de teatralidade e fantasias nos shows de rock. Anos antes os New York Dolls já se apresentavam maquiados e Alice Cooper montava espetáculos de rock horror show. Foi do Kiss porém a responsabilidade de elevar a presença de palco e efeitos sonoros e visuais ao estado de arte, tão ou mais importantes que a própria música. O Kiss é uma banda de extremos, amada ou odiada, mas jamais colocada como apenas mais uma banda entre tantas outras.


A característica mais marcante do Kiss foi escolher assumir personalidades alternativas a partir do momento em que entrassem no palco, protegendo suas identidades reais com fantasias e maquiagem pesada (que os tornava irreconhecíveis). O vocalista e guitarrista Paul Stanley (o da estrela) se tornava em um ser andrógino, encarnação do amor. O guitarrista Ace Frehley (o de maquiagem prateada) se tornava em um alienígena interplanetário. O baterista Peter Cris se tornava em um gato (ou tigre de dentes de sabre conforme outras versões). O baixista e vocalista Gene Simmons (o com cara de mau) por sua vez se transformava em um demônio, encarnação do mal.


Curiosamente a banda enquanto maquiada levava a sério seu papel e se apresentava em entrevistas como se realmente fossem seus personagens. Durante anos a identidade real de todos foi guardada a sete chaves. Como se isso tudo já não fosse marketing suficiente os shows eram muito mais do que espetáculos de som, luz e gelo seco. Entre outros pequenos detalhes a guitarra de Ace Frehley soltava fumaça e rojões em meio aos solos, o baixista Gene Simmons voava sobre a platéia, vomitava sangue e cuspia fogo (literalmente, sem truques, veja foto ao lado). A banda se anunciava como nada mais nada menos que a maior banda de rock da face da terra e por incrível que pudesse parecer fazia mesmo rock and roll de primeira qualidade em meio a todo esse marketing, maquiagem, fogo e sangue. As letras eram geralmente apenas exaltações ao sexo e rock and roll (sem drogas e sem temas sérios como política ou o lado ruim da vida).

Desde o início a banda foi comandada por Paul Stanley e Gene Simmons (um verdadeiro homem de negócios, com grande visão, que se escondia por trás da maquiagem de vampiro). No início da década de 70 montaram uma banda chamada Wicked Lester. Peter Criss e Ace Frehley seriam recrutados a partir de anúncios em revistas de música. Não pretendendo disputar com tantas outras bandas que surgiam e desapareciam a todo momento em Manhattan usaram o estrategema de divulgar seu show como o de uma banda já consagrada, pagando do próprio bolso bandas mais bem sucedidas para abrir seu primeiro show, distribuindo camisetas da banda gratuitamente e caprichando na produção visual. Convidaram para o show armado alguns empresários e olheiros de gravadoras. Conseguiram chamar a atenção de Bill Aucoin que imediatamente se ofereceu para ser seu manager e em algumas semanas já tinham um contrato com o selo Casablanca.

A banda escalou aos poucos as paradas com os álbuns que se seguiram, mas apenas com o seu primeiro álbum ao vivo, Alive (1975), se tornaram os superstars que marcariam uma geração. A música Rock And Roll All Nite se tornou um hit imediato e os álbuns que se seguiram (a começar por Destroyer, de 1976) seriam grandes sucessos de vendas.

A kissmania rapidamente tomou conta dos Estados Unidos. A imagem da banda estava em qualquer coisa que pudesse ser vendida, máquinas de fliperama, bonecos, máscaras, kits de maquiagem, cereais, escovas de dentes, etc. Obviamente fãs hardcore de hard rock não gostariam de ser associados a algo tão comercial e o que a início era apenas um distintivo da banda começou a fugir do controle, ficando maior do que a própria música que eles faziam. As performances de palco eram comentadas como ainda maiores e mais estapafúrdias do que a realidade e entre vários boatos chegou-se a noticiar que o Kiss sacrificava animais no palco e que Kiss era uma sigla para (entre outras versões) Knight's In Satan´s Service ou Kids In Satan´s Service (cavaleiros ou crianças a serviço de Satan). A coisa toda era noticiada de forma tão verídica que até hoje centenas de pessoas assumem isto tudo como verdade.

Além disso a fama instantânea exaltou os egos da banda, gerando atritos, principalmente entre Ace Frehley e Peter Cris (de um lado) e Paul Staley e Gene Simmons (de outro). Em 1978 foram lançados ao mesmo tempo álbuns solo dos quatro, como uma tentativa de apaziguar os ânimos (e conseguir alguns milhões de dólares a mais).

Peter Criss foi despedido da banda em 1980 e Anton Fig, baterista de estúdio, participou das gravações de Kiss Unmasked (até que fosse escolhido o substituto definitivo de Cris, Eric Carr). Os problemas que vinham se acumulando resultou em um disco fraco e pela primeira vez um fracasso comercial (pelo menos para uma banda acostumada a discos de platina seguidos) nos últimos anos. O álbum Music from the Elder de 1981 teve acolhida ainda pior e em 1982 Ace Frehley abandonou a banda, sendo substituído por Vinnie Vincent. O álbum que se seguiu, Creatures Of The Night (completado por músicos de estúdio), teve uma boa acolhida.

Para conseguir novamente lugar na imprensa para a banda já desgastada pela apresentação excessiva, o Kiss abandonou a maquiagem, conseguindo voltar à imprensa e aumentar as vendas, embora os álbuns não fossem obras primas como os de sua época de ouro.

Vinnie Vincent abandonou a banda em 1984, sendo substituído por Mark St. John, que logo desenvolveria uma doença nas articulações da mão, conhecida por síndrome de Reiter, tendo de ser substituído por Bruce Kulick. Em 1990 ocorreu uma outra tragédia, Eric Carr se descobriu com câncer e morreu em novembro de 1991 aos 41 anos, sendo substituído por Eric Singer.

Esta nova formação, apesar de todos os problemas, conseguiu gravar um grande álbum em 1992, Revenge, que juntamente com um novo registro ao vivo (Alive III) levou a banda de volta ao topo entre os grandes nomes do rock mundial.

Em 1996 o que deveria ser apenas uma reunião da formação original (Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Cris) para tocar algumas músicas em um programa acústico (Unplugged) da MTV americana se transformou na reunião mais esperadas das últimas duas décadas. A banda voltou às maquiagens e iniciou uma imensa turnê mundial tocando as músicas da época de ouro das máscaras com um show igual ao dos velhos tempos.

Durante a "Farewell Tour 2000/2001", anunciada como a última da carreira, Peter Criss abandonou novamente o grupo, alegando motivos pessoais. Para substituí-lo foi chamado novamente Eric Singer, desta vez usando a maquiagem de gato consagrada por Peter.

Em 2002 é a vez de Ace Frehley novamente ser demitido da banda. Para seu lugar é contratado Tommy Thayer que também assume a maquiagem de Ace. No final do ano sai a coletânea "The Very Best Of Kiss".

Em 2003, novamente com Peter Criss na bateria, o Kiss toca na Austrália acompanhado de 60 músicos da Orquestra Sinfônica de Melbourne, todos com maquiagem. A apresentação renderia o álbum "Kiss Symphony: Alive IV". Como era de se esperar a banda sai novamente em uma grande tour, acompanhados do Aerosmith em muitas das datas.

No final da turnê com o Aerosmith, Peter Criss não renova seu contrato com a banda e Eric Singer novamente é chamado para a "Rock The Nation Tour", que durou o ano de 2004. Nesse mesmo ano saiu o disco solo de Gene Simmons, "Asshole", o segundo desde 1978.

2 comentários:

Driele disse...

ADORO KISS
É UMA DAS MELHORES BANDAS DA HISTÓRIA E UMA DAS MINHAS PREFERIDAS
DETESTO QUANDO TORCEM O NARIZ POR CAUSA DO VISUAL DOS INTEGRANTES ;D

Anônimo disse...

Também adoro eles, escuto eles quase todos os dias:D

Rock em sua vida
Além da música, o rock n`roll pode agregar muito mais pra vida das pessoas. Existem os fanáticos que nem saem de casa para assistir um programa de TV, ou aqueles que fazem qualquer loucura pra ver a banda favorita. Portanto, para o seu pai ou para o seu chefe que insistem em dizer que o rock não traz nada pra sua vida, esse artigo é pra eles.
Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um fortebackbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita (estilo blues) são por vezes utilizados como instrumentos solo.

Se você se identifica com essas características, com certeza vai se encontrar na lista abaixo.

O que você já ganhou ou ainda pode ganhar com o rock:

Cabelo - Muito. Quanto mais, melhor. Todo roqueiro que se preze já teve ou quis ter o cabelo comprido. Essa é uma experiência única, que pode revelar personalidade, rebeldia, alguma fase da vida ou mesmo boas fotos para os filhos, netos... “Olha o papai quando era cabeludo”...

Conhecimento geográfico e cultural – “A banda fica na Costa Sul da Oceania. Nesse lugar, na região do oeste existem mais de 6.000 variedades de flores”. Se não fosse pelo rock, alguma vez você saberia da existência desse local ou desta cultura?

Leitura – Se você é um autêntico roqueiro deve ter lido no mínimo uns cinco livros de biografia do seu ídolo. Isso sem contar revistas, sites e o constante hábito de usar a internet para fazer busca de discografias.

Turismo – “Vale tudo para ver o show da melhor banda do mundo”. Com certeza você já pensou isso alguma vez. Portanto, o rock sempre foi uma boa desculpa pra te tirar de casa e te fazer viajar kilometros de distância para ver “o show” da sua vida.

Vida social – Existe show de rock sem mosh? Nãããão. Portanto, se você não tem a sua galera do rock, com certeza encontra pessoas malucas com objetivos semelhantes em eventos do gênero.

Moda – Vestimenta tipicamente preta, camisas de banda, acessórios pontiagudos, coturnos, tênis rasgados, piercings, tattos... Enfim, quando você começou a gostar de rock com certeza já foi identificado na rua como tal. Ah, e não é estereotipo não, mas é tipicamente característico do estilo.

Informações técnicas musicais – Com certeza você sabe definir o melhor riff da guitarra, o melhor solo ou a melhor “pegada rock `n roll”. Dificilmente o roqueiro sai de um show sem comentar os critérios técnicos apresentados.

Capacidade de oratória – “Quem falou que essa banda é rock? Rock mesmo é essa aqui”... Esse debate é comum entre os rockers. Nunca se viu tanto argumento junto quando é para discutir opiniões sobre uma banda ou outra.

Liberdade – Quem nunca se sentiu livre por ouvir sua música favorita no talo, sem ninguém pra incomodar? Se ainda não fez isso, experimente e depois conte pra alguém o significado da liberdade.

E até emprego... Muitas pessoas começam a trabalhar porque show de rock não é barato. Show internacional então, sem comentários. O tempo passa, o pai para de bancar e hora de contar com outro fornecedor de ingressos: o patrão.

Portanto, por mais que falem que não agrega valores, o rock te deu cultura, informação, estilo, responsabilidade, amigos e com certeza, os melhores momentos da sua vida!

O que o Rock tem a ver com a morte?

Taí uma boa pergunta. É normal rotular bandas de rock ou "roqueiros" como apreciadores da morte. É fato que muitas bandas carregam de fato, essa alusão pelo tema, através de suas letras depressivas, que falam sobre o desejo pelo fim da vida.


Mas a discussão em questão vai muito, além disso. Quero abordar aqui o pré-conceito que antecede a explicação dessa questão. Por que as pessoas pensam assim?

A cor preta: na cultura popular, é uma cor muito ligada à vestimenta do Rock n’ Roll e alguns de seus subgêneros, como o Heavy Metal e a tribo urbana dos góticos. Na cultura ocidental a cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas. Mas a sua relação com a morte não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco.

A pré-imagem do rock ao satanismo. O rock é de fato um dos mais típicos frutos sa era satânica (representado por algumas bandas). Não é a toa que ele surgiu justamente na mesma década em que LaVey lançava as bases do Satanismo moderno. Tanto os livros de LaVey e Crowley quanto as músicas de Little Richard e Rolling Stones são conseqüências de um mesmo momento histórico que exigia a morte de antigos valores e a manifestação de uma nova forma de se ver o mundo. E falar de satanismo é igual a lembrar de morte.

Caveiras: um dos acessórios mais usados pelas tribos urbanas. Caveira é o que mesmo? Ossos de um morto.

Protesto contra a vida: O rock surgiu como a música como protesto para a sociedade dos anos 60. Ele nasceu como evolução da liberdade contra os métodos tradicionais de existência em sociedade. A figura do rock, surge então, como "morte ao padrão de vida tradicional".

Drogas, álcool e violência: Não há como negar que a imagem do rock ficou durante anos, taxada como consumo exagerado de álcool e drogas, conseqüentemente levando a idéia de morte, aumento do número de suicídios e violência. Ainda bem que essa imagem já mudou bastante de figura, mas sem querer, os rótulos de morte ainda nascem muito baseados nesse pressuposto.
http://damorteaomito.blogspot.com